No passado dia 7 de dezembro faleceu o Dr. João Mendes Rosa, com 53 anos. O perfil de homem de cultura tem no seu exemplo um dos seus expoentes máximos.
João Mendes Rosa, Homem da Guarda, foi alguém que tinha a Guarda sempre presente no seu coração e pensamento. Foi diretor do Museu da Guarda de 12 de dezembro de 2015 a 31 de maio de 2020.
Em cinco anos deixou uma marca indelével na cultura da Guarda, que deixa caminhos abertos para o futuro na criação artística e que contribuiu para que muitos Guardenses não tivessem pudor em revelar as suas capacidades de produzir arte e cultura.
Criador do Simpósio Internacional de Arte Contemporânea da Guarda, trouxe mundo à Guarda e levou a Guarda ao mundo.
Conseguiu desafiar muitos a procurar acontecer a sua utopia e a desvelar a todos, o que por vezes é só nosso. Possuidor de uma mente inquieta, revolucionava tranquilamente os que estavam à sua volta, alcançando o que muitos, pensavam ser impossível de realizar na Guarda.
Fez a arte sair das suas paredes e conseguiu que a Guarda respirasse e exalasse arte e cultura.
Historiador, museólogo, epigrafista, poeta, escritor, artista plástico e curador, acompanhava com carinho e atenção, todo aquele que tinha o proveito e a sorte de cruzar o seu caminho.
João Mendes Rosa tinha a Guarda em estima.
Tinha a Guarda na sua memória e presente na sua saudade.
Sabemos que acalentava um sonho: voltar à sua querida cidade da Guarda.
João Mendes Rosa acreditava na Guarda.
Acreditava na sua capacidade em ser também cruzamento de ideias, cultura e ideais e não apenas e, tão só, caminhos.
João Mendes Rosa era um enamorado da Guarda.
Neste momento de perda curvamo-nos em sua memória e apresentamos as mais sentidas condolências à sua família e amigos.
O presidente da Câmara Municipal da Guarda, Sérgio Fernando da Silva Costa
Foto © Pedro Delgado (do mural FB de João Mendes Rosa)