Começaram as obras da primeira fase do Porto Seco da Guarda
Tiveram hoje, 9 de julho, início as obras da primeira fase do Porto Seco da Guarda, um projeto estruturante localizado no terminal ferroviário da cidade mais alta. A empreitada, cujo investimento é de cerca de 4 milhões de euros, com um prazo de execução de nove meses, é da responsabilidade da APDL – Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo e vem reforçar a ligação ferroviária da região aos principais portos nacionais.
Na visita realizada hoje ao local onde será construída a infraestrutura o presidente da Câmara Municipal da Guarda, Sérgio Costa, destacou a importância estratégica desta infraestrutura, sublinhando que “o Porto Seco é uma infraestrutura importante para a Guarda, mas também para a região e para o país, porque a Guarda vê ressurgir aqui a luz ao fundo do túnel em termos da sua afirmação logística e do seu potencial económico”. Para o autarca este “foi um dos grandes desideratos deste mandato e agora já ninguém duvida que vai mesmo ser uma realidade, com serviços de alfândega para exportação e importação de mercadoria”.
O projeto contempla a construção de um edifício administrativo destinado a serviços aduaneiros e inspeções físicas, a extensão das vias-férreas existentes para acomodar comboios de mercadorias com 750 metros de comprimento. Contempla o aumento e reforço do terrapleno para permitir a movimentação de mais de 45.000 contentores de 20 pés por ano e a vedação do perímetro e controlo de acessos. A empreita compreende ainda a alimentação elétrica para a ligação de contentores frigoríficos, telecomunicações e circuito de videovigilância, a instalação de uma báscula rodoviária e barreiras acústicas e integração paisagística.
João Neves, presidente da APDL, que esteve também nesta visita ao local, referiu que esta fase de obra deverá estar concluída dentro de nove meses e que “em meados de 2026 contamos estar aqui com os primeiros comboios com destino aos portos de Leixões, Aveiro, ou outros mercados”.
O Porto Seco da Guarda representa um passo decisivo na modernização da logística nacional e no reforço da competitividade da cidade da Guarda e das exportações portuguesas. Com esta obra, a Guarda reforça a sua posição como polo logístico nacional, promovendo a competitividade das empresas da região e a ligação eficiente aos principais portos do país.
