Os novos elementos dos órgãos autárquicos, eleitos para o quadriénio 2025 – 2029, tomaram posse dia 2 de novembro, numa cerimónia que decorreu na Sala António de Almeida Santos, nos Paços do Concelho.
Na sessão foi empossado o novo Executivo Municipal composto pelo presidente Sérgio Costa e os vereadores António Fernandes, Cláudia Guedes e Rui Melo eleitos pela coligação Pela Guarda/Nós Cidadãos! PPM; João Prata e Alexandra Isidro eleitos pela coligação PPD/PSD.CDS-PP.IL e António Monteirinho eleito pelo PS.
No discurso de tomada de posse, o presidente da Câmara reeleito, Sérgio Costa, assinalou que a prioridade é 'consolidar a Guarda como um território de futuro, um concelho de oportunidades e uma cidade transfronteiriça que se impõe no mapa nacional e europeu'. O autarca reeleito defende que a Guarda 'tem de se afirmar como voz de referência de liderança e coordenação na Região Centro, ponto de encontro entre o litoral e o interior, entre Portugal e Espanha, entre o passado e o futuro'. Sustenta que a cidade tem ensino superior, vai ter mais saúde, mais cultura, mais logística e património 'tudo o que define uma capital de território', faltando apenas que o país reconheça na Guarda 'aquilo que ela sempre foi: uma cidade de liderança, de visão e de coragem'. 'Assumir a capitalidade regional não é um gesto de vaidade, é um ato de justiça e de afirmação coletiva', sublinhou.
Sérgio Costa apontou que a primeira medida do Executivo Municipal será colocar em marcha a variante da Ti Joaquina e destacou que o projeto mais simbólico e desafiante deste novo ciclo será a Praça da Liberdade. O autarca garantiu que será a 'grande intervenção urbana' e 'o novo coração da cidade', um lugar de encontro de cultura e de convívio, onde o comércio, as famílias e os jovens se reencontram com o orgulho de viver na Guarda.
O autarca enumerou ainda um conjunto de projetos que vão marcar os próximos quatro anos destacando o investimento na habitação, a revitalização do centro histórico, as variantes da Sequeira e dos Galegos, a requalificação da EN233 (Guarda-Sabugal), o Pavilhão Multiusos e a instalação do órgão de tubos. Sérgio Costa assinalou ainda que a candidatura do Centro Histórico da Guarda a Património Mundial da UNESCO é um objetivo e um desígnio que ultrapassa mandatos e partidos, porque mais do que uma meta administrativa, 'é uma afirmação de identidade e um ato de justiça histórica, para com uma cidade que sempre foi guardiã da memória e da beleza de Portugal'.
Sérgio Costa anunciou ainda a criação de um Conselho Estratégico para unir o Município a várias organizações numa só rede de cooperação e planeamento.
Defendeu ainda que o Estado tem de resolver o problema das instalações do Comando da PSP e do Comando Territorial da GNR e garantiu que a Guarda vai exigir uma decisão definitiva para o Hotel Turismo e a execução do Plano de Revitalização da Serra da Estrela.
Na cerimónia tomaram também posse os eleitos para a Assembleia Municipal em representação da coligação Pela Guarda/Nós Cidadãos! PPM, da coligação PPD/PSD.CDS-PP.IL, do PS e do CHEGA, bem como os presidentes de Junta de Freguesia do concelho. Seguiu-se a primeira reunião da Assembleia Municipal para eleição da Mesa, tendo o presidente José Relva sido reconduzido no cargo, ao liderar a única lista candidata que incluía João Bernardo Marques, para 1º secretário e Maria da Graça Rodrigues para 2ª secretária. A lista obteve 62 votos favoráveis, cinco contra, 14 brancos e um nulo. O presidente eleito José Relva fez votos para que apesar das diferenças entre as várias bancadas, se vista 'a camisola da Guarda' para que o concelho daqui a quatro anos esteja melhor do que está hoje.
A cerimónia de instalação dos novos órgãos autárquicos teve início com um apontamento musical pelo Orfeão do Centro Cultural da Guarda que interpretou o Hino da Guarda.