Até 30 de maio na BMEL está patente a exposição 'Ler a Mancha: 5 ilustradores e 5 escritores recriam o Quixote'. Com textos de Vasco Graça Moura, António Mega Ferreira, Diniz Machado, José Eduardo Agualusa e Francisco José Viegas e com ilustrações de André Letria, Pedro Nora, Alex Gozblau, Gonçalo Pena e Bela Silva. O apoio é do Instituto Cervantes Lisboa. A entrada é livre.
Miguel de Cervantes é de resto o destaque da BMEL no mês de maio. A Biblioteca promove exposições, conferências, música, oficinas, filmes, teatro e conversas sobre o escritor espanhol até ao final do mês. Ver todas as iniciativas aqui.
Miguel de Cervantes Saavedra, romancista, dramaturgo e poeta castelhano, nasceu, supostamente, em 29 de setembro de 1547 em Alcalá de Henares e morreu em Madrid, em 22 de abril de 1616. Sendo um dos maiores escritores espanhóis, Cervantes destacou-se pela sua obra- prima, mundialmente conhecida, Dom Quixote de La Mancha. A sua influência é tão grande que o castelhano, por vezes, é chamado “la lengua de Cervantes”. A obra surgiu num período de grande diversidade por parte dos ficcionistas espanhóis, parodiando os romances de cavalaria que, na altura, já se encontravam em declínio.
Ao longo dos 126 capítulos de narração dos feitos do Cavaleiro da Triste Figura, Cervantes satiriza os preceitos que regiam as histórias fantasiosas daquela época.