O Bairro da Fraternidade, junto às Lameirinhas na Guarda, foi construído na década de 80 pelo Fundo de Fomento da Habitação com o propósito de alojar 22 famílias retornadas das ex colónias portuguesas.
Atualmente é o bairro mais degradado da cidade da Guarda e um dos pontos negros da região centro do País. Com o protocolo assinado na passada sexta-feira, dia 15 de julho, entre o Município da Guarda e o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana, IHRU, uma nova página começa a ser escrita na história deste bairro.
Para o presidente da Câmara é «urgente devolver as condições de dignidade social e de habitabilidade às famílias que ali vivem, trata-se de Justiça Social», mas é também preciso optar pela melhor solução urbanística.
Depois de formalizada a parceria do Município com o IRHU as obras deverão avançar até ao final de 2016 ou o mais tardar inícios de 2017, a garantia foi dada pelo Secretário de Estado Adjunto e do Ambiente, presente na cerimónia.
Está previsto o investimento de cerca de meio milhão de euros. O protocolo prevê que o IHRU proceda à requalificação das casas e a Câmara Municipal faça o loteamento e as infraestruturas do Bairro da Fraternidade, passando depois as habitações para a gestão da autarquia.